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O imbróglio do clima
O antecessor deste livro foi publicado em 2008 pela Editora SENAC com o título Aquecimento Global; Frias Contendas Científicas. Em 2010-2011 tornou-se um pequeno “best seller” de divulgação científica, não apenas pela dimensão que o problema climático havia alcançado nessa conjuntura, mas também porque apresentava a questão como ela realmente é: muito controvertida, não apenas em sua dimensão teórica básica, mas também no âmbito da economia política.
O imbróglio do clima

Texto da orelha:

As discussões científicas em torno de um suposto quadro de paulatino aquecimento global são pouco disseminadas entre o grande público.

Periódicos, em diferentes mídias, frequentemente adotam como incontestável o fenômeno do aquecimento planetário, fornecendo a seus leitores e espectadores informações muito parciais a respeito dessa tese. Deixam, mediante essa atitude, de esclarecer que mesmo as conclusões do Painel Intergovernamental sobre a Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), embora indiquem intensa contribuição das atividades humanas para a elevação da temperatura do planeta, não constituem um parecer unânime na comunidade científica.

Abordagens de orientação diversa da sustentada pelo IPCC apontam, por exemplo, a correlação entre a elevação do nível dos mares e a influência do ciclo de gravitação lunar, que pode causar a atração das massas oceânicas que, assim, se elevam por um período, retornando a seus níveis normais em seguida. A temperatura do planeta não influiria, portanto, de maneira tão determinante nesse movimento como sugerem algumas análises do IPCC. Também é objeto de crítica, para os cientistas que vinculam variações periódicas de temperatura a causas naturais, a interpretação segundo a qual os chamados gases de efeito estufa (GEE) colaboram para o aquecimento do planeta. Para os cientistas que afirmam essa impossibilidade, tais partículas não são aquecidas pelos raios infravermelhos que a Terra emite para o espaço, devolvendo esse calor à superfície do planeta. Além disso, o volume de partículas lançado na atmosfera oriundo da ação antrópica seria ínfimo, se comparado ao gerado por processos desencadeados pela natureza, o que tornaria inócua a implementação de políticas de emissão de GEE com a finalidade de prevenir o aquecimento do planeta.

O que se depreende desse embate de conclusões analíticas é que certo grau de incerteza deve ser considerado ao se estudar o tema. Essa precaução torna-se, aliás, fundamental quando se pensa em políticas de desenvolvimento econômico, uma vez que alguns cenários implicados na previsão de mudança drástica do clima condenariam, de antemão, a exploração da agricultura em certas regiões do planeta, por exemplo.

O imbróglio do clima: ciência, política e economia oferece ao leitor um rico painel de informações sobre o estágio atual dessas discussões, demonstrando não só as perspectivas científicas de tratamento do tema como também seus desdobramentos na área política e na econômica. O objetivo deste livro é, portanto, fomentar o debate em bases bemestabelecidas, proporcionando ao leitor sólido aparato crítico para refletir sobre uma das questões mais recorrentes nas sociedades contemporâneas.

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Efeito estufa, controvérsias e caminhos

Faz sentido dizer que a ação climática se baseará sempre mais no aprendizado e em contornos locais.

CLIQUE AQUI para acessar a Resenha escrita por Daniela Chiaretti para o Valor Econômico.